24 março 2007
Alergias
- Espirros em salva (vários espirros seguidos)
- Nariz obstruído, com respiração pela boca.
- Coriza (secreção nasal aquosa e fluída)
- Tosse repetitiva
- Prurido (coceira) nos olhos, nariz, garganta e em qualquer parte do corpo.
- Lacrimejação dos olhos
- Erupções cutâneas
- Urticárias
- Edema (inchaço) nos lábios ou nas pálpebras (angioedema)
- Conjuntivite, faringite, sinusite e otite alérgicas.
- Marcas nas pálpebras
- Dispnéia (falta de ar)
Os sintomas das alergias podem ser tratados com medicamentos anti-histamínicos.
Exemplos de alergias
- alergia aos ácaros
- alergia ao pólen
- alergia a veneno de insectos
- alergia a pêlo de animais
- alergia a camarão
- alergia a morangos
- alergia a chocolates
- alergia a determindos químicos (p.ex.lixívia)
- etc.
Para saber se somos ou não alérgicos a alguma substância necessitamos de realizar testes de detecção de sensibilidades a alergénicos, os quais consistem em picadelas contendo um pouco da substância que se quer testar na região do braço. O aparecimento de um edema indica sensibilidade a essa substância.
Fonte: manual escolar, http://pt.wikipedia.org, http://www.lincx.com.br
Reacção inflamatória
A reacção inflamatória é uma sequência complexa de acontecimentos que ocorre quando agentes patogénicos conseguem ultrapassar as barreiras físicas de defesa do organismo. É uma defesa não específica do organismo, ou seja, actua sempre do mesmo modo qualquer que seja o invasor e o número de vezes que este ataque.
Etapas da reacção inflamatória
Fonte: manual escolar, http://pt.wikipedia.org, http://pwp.netcabo.pt
Sistema imunitário
São granulócitos com núcleo polilobado e constituem cerca de 60 a 70% de todos os leucócitos. Circulam no sangue e o seu tempo de é de apenas algumas horas ou dias. Realizam a fagocitose e são os primeiros a chegar aos tecidos infectados, atraídos por Quimiotaxia.
Basófilos
São granulócitos com núcleo volumosos de forma irregular que constituem menos de 2% de todos os leucócitos. quando activados, libertam substancias, como a histamina , que produzem uma resposta inflamatória.
Monócitos
São granulócitos de pequenas dimensões com núcleo em forma de ferradura. Constituem cerca de 5% de todos os leucócitos. Circulam no sangue durante poucas horas e depois migram para os tecidos, aumentando de tamanho e transformam-se em macrófagos. Os Macrófagos são células de grandes dimensões, que vivem muito tempo, e muito eficientes na fagocitose.
Eosinófilos
São granulócitos com núcleo bilobado e constituem cerca de 2% de todos os leucócitos. Têm actividade fagocítica limitada, particularmente dirigida a parasitas.
Linfócitos
Agranulócitos com núcleo esférico e volumoso. Constituem cerca de 30% de todos os leucócitos. Os Linfócitos B, quando activados, diferenciam-se em Plasmócitos, que produzem Anticorpos, e em células de memória. Os Linfócitos T contribuem para a activação dos linfócitos B e destroem células infectadas por vírus e células cancerosas.
Fonte: manual escolar, http://pt.wikipedia.org
ALERTA: Fármaco contra Hepatite B dificulta combate ao HIV
Chloé Thio, especialista em Doenças Infecciosas da John Hopkins University, e principal autora do estudo, divulgou parte dos resultados à Food and Drug Administration(FDA). Por esse motivo, a bula que acompanha o entecavir será modificada e os especialistas estão a ser informados Também a empresa farmacêutica Bristol-Myers Squibb, que comercializa o entecavir, já foi informada.
"As pessoas que sofrem de Hepatite viral B e que também estiverem infectadas com o vírus da Sida deverão consultar os seus médicos imediatamente para considerarem outras terapias alternativas", informou a especialista.
Pequenas mutações genéticas acrescem os riscos de Autismo
22 março 2007
SIDA/HIV
O alvo principal são os linfócitos TCD4, fundamentais para a coordenação das defesas do organismo. Assim que o número destes linfócitos diminui abaixo de certo nível (o centro de controle de doenças dos Estados Unidos da América define este nível como 200 por ml), o colapso do sistema imune é possível, abrindo caminho a doenças oportunistas e tumores que podem matar o doente.
- ligação de glicoproteínas virais (gp 120) ao receptor específico da superfície celular, principalmente CD4;
- fusão do vírus com a membrana da célula hospedeira;
- liberação do material genético e enzimas do vírus para o citoplasma da célula hospedeira;
- transcrição do RNA viral em DNA complementar, dependente da enzima transcriptase reversa;
- transporte do DNA complementar para o núcleo da célula, onde pode haver integração no genoma celular (provírus), dependente da enzima integrar-se, ou permanecer isoladamente em forma circular;
- o provírus produz RNA, mensageiro viral, que se dirige para o citoplasma da célula;
- proteínas virais são produzidas e quebradas em subunidades por meio da ação da enzima protease do HIV;
- as proteínas virais produzidas regulam a síntese de novos genomas virais e formam a estrutura externa de outros vírus que serão liberados pela célula hospedeira;
- o vírion recém formado é liberado para o meio circundante da célula hospedeira, podendo permanecer no fluído extracelular ou infectar novas células.
Transmissão
Tratamento
Não foi ainda encontrada uma cura, ou seja, um modo eficaz de eliminar totalmente o VIH do organismo.
Os tratamentos existentes, compostos, normalmente, por mais do que um medicamento, reduzem a carga vírica e atrasam os danos que o vírus pode provocar no sistema imunológico. Com a toma dos medicamentos existentes, a quantidade de vírus no sangue começa a decrescer ao fim de alguns dias. Na maioria das pessoas que tem acesso ao tratamento, e que o cumpre adequadamente de acordo com a indicação dos seu médico, 99 por cento do vírus presente no sangue é eliminado ao fim de quatro semanas e, ao fim de quatro a seis meses, a maior parte passará a ter «VIH não detectável» no sangue. No entanto, o vírus permanece no organismo e mantém-se o risco de transmissão da infecção a outras pessoas. Existem três tipos (classes) de medicamentos utilizados no tratamento da infecção com VIH, que actuam de formas diferentes e em diferentes fases do ciclo de reprodução do vírus. Os medicamentos são, geralmente, utilizados em conjunto para a obtenção de resultados mais eficazes e prolongados:
- inibidores da transcriptase reversa -impedem que o vírus consiga transformar o seu código genético de ARN em ADN, operação necessária para se multiplicar dentro das células;
- inibidores da protease - têm como função bloquear um dos componentes do HIV, a protease, conseguindo, desta forma, que as novas cópias do vírus não infectem novas células.
- inibidores de fusão- impedem a fusão do vírus com ao linfócios T, inibindo a sua multiplicação. Com este tipo de medicamento, o HIV não consegue completar o seu ciclo de reprodução, porque não chega a infectar os linfócitos T e a criar novas cópias do vírus.
Mitos a respeito do HIV
- "SIDA e HIV são a mesma coisa".
O HIV é o vírus que danifica o hospedeiro levando a uma deficiência imune. Um estado de deficiência imune é necessário para a condição conhecida da SIDA. Alguns tipos de doenças oportunistas da SIDA podem estar presentes em uma pessoa que possa ser diagnosticada como tendo SIDA. Um pessoa pode estar infectada por anos sem ter desenvolvido a SIDA. Alguém que seja HIV positivo pode não ter SIDA. - "O HIV afecta apenas homossexuais e usuários de drogas".
O HIV pode afectar qualquer um. Bebés, mulheres, idosos, adolescentes, e pessoas de qualquer etnia podem contrair o HIV. Vale a pena lembrar que há questões de crenças religiosas envolvidas, como dizer que a SIDA é causada por punição do sexo por prazer (homossexuais, o uso do preservativos, etc). - "Não há risco para duas pessoas já infectadas ao ter sexo sem protecção".
Há anos que a reinfecção por HIV (ou superinfecção como é às vezes chamada) tem sido vista como a consequência de relações sexuais sem protecção entre pessoas infectadas pelo HIV. A reinfecção ocorre quando uma pessoa com HIV infecta-se pela segunda vez ao ter uma relação sexual sem protecção com outra pessoa que também tem o HIV. A reinfecção tem sido demonstrada em estudos laboratoriais, bem como em modelos animais. A prova de que isso poderia acontecer em situações da vida real foram difíceis de ser obtidas, mas uma evidência recente tem surgido em estudos de casos humanos que confirmou que a reinfecção pelo HIV pode ocorrer e pode ser muito problemática para pessoas com o HIV. - "Pessoas acima dos 50 anos não contraem HIV".
Pessoas acima dos 50 anos podem contrair HIV. O número de pessoas acima dos 50 diagnosticadas com infecção pelo HIV está a aumentar. - "Uma mulher HIV positivo não pode dar à luz a um bebé saudável".
O HIV é às vezes transmitido da mãe para o bebé no útero, mas nem sempre. O risco é pelo menos de 20 a 30% para a transmissão materno-fetal do HIV. O parto por cesariana e a ingestão de droga antiretroviral durante a gravidez pode reduzir a probabilidade de a mãe passar a infecção para o bebé. Quando esses tratamentos estão disponíveis e a futura mãe é diagnosticada o mais cedo possível, apenas cerca de 2% das mães HIV-positivas que estão prestes a dar à luz, terão filhos infectados. As infecções pós-parto via leite materno também são um problema, especialmente no Terceiro Mundo.
Ajuda
Sida sem vacina?
21 março 2007
Cancro
O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.
Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor. Um tumor maligno é considerado cancro.
O cancro pode ter origem em mutações genéticas...
Proto-oncogenes
Fig.2- formação de um oncogene (3ªcélula), devido a um factor externo.
Genes supressores de tumores
- envelhecimento;
- tabaco;
- luz solar;
- radiação ionizante;
- determinados químicos;
- determinadas hormonas;
- determinados vírus e bactérias;
- má alimentação;
- excesso de peso;
- álcool:
- falta de exercício físico.
Fonte: manual escolar e http://www.infocancro.com/
20 março 2007
Mais informações...
Organismos Geneticamente Modificados (OGM)
Os OGMs, são acima de tudo, a demonstração do avanço da tecnologia, do avanço na área da Engenharia Genética. Ora, se são um símbolo da inteligência humana e do avanço da Ciência, por que não aceitá-los? Relembro que, muito se deve á ciência e á investigação tudo o que até hoje a humanidade conseguiu. Penso que as pessoas que estão contra os organismos geneticamente modificados se baseiam mais em questões éticas do que em questões cientificas ( a lei divina é contra este tipo de modificações nos alimentos). Quem somos nós, simples mortais, para alterar o ciclo biológico da vida, interrogam eles? Enfim…analisando bem, deparo-me com duas vertentes: as desvantagens e as vantagens. No entanto, são muito mais as vantagens do que as desvantagens. Como desvantagem mais importante, temos talvez o facto de que os resultados esperados podem ser diferentes dos obtidos, uma vez ainda não temos o controlo completo dos mecanismos genéticos das células.
Em relação ás vantagens, destacam-se as seguintes: enriquecimento nutricional dos alimentos (como é o caso do arroz dourado), aumento da produtividade, uma vez que o organismo pode receber novas vantagens mais benéficas (como por exemplo resistência a geadas e secas), pode ajudar no combate contra a fome, devido ás novas características adquiridas, etc.
Muitos outros alimentos têm vindo a sofrer alterações no seu genoma, mas sempre com o intuito de beneficiar o Homem, como é o caso do milho, da soja, do tomate, da beterraba, etc. Não estou, contudo, a criticar aqueles que são contra. Aliás reconheço que é perfeitamente plausível esta divergência de opiniões, uma vez que se trata de um assunto relativamente novo e que ainda tem muito que desenvolver. Não obstante, creio que a introdução nos mercados em grande escala de OGMs será uma questão de anos; visto bem, é apenas uma questão de confiança e hábito, aliás, como tudo na vida. Há que dar a conhecer ás pessoas a necessidade cada vez mais crescente que o Homem tem pela Ciência e, se não confiarmos e acreditarmos nela, a vida será muito mais complicada.
Em jeito de conclusão, há uma dúvida que paira no ar. OGM: desvantagens éticas ou vantagens para o Homem? Façam as vossas escolhas…